12 de jul. de 2011
Pobre de mim
Eu encontrei o paraíso pela primeira vez, ao olhar nos teus olhos profundos, agora sequer lembro a sua tonalidade. Eu banalizei as palavras, proferindo-as mesmo sabendo o quão pouco te importava, e com isso, desgastei ainda mais o sentimento que ocupava devastadoramente o meu coração. Pobre de mim, tentativas frustradas de lidar com a sinceridade. Pobre de mim, sempre mentindo para me consolar. Pobre de mim, ainda não sabia como seria difícil, e me aprofundei nessa imensidão que só me coube a dor. E por mais que eu fizesse questão de esconder meus sentimentos, eu sabia, eles estavam à flor da pele, estavam por explodir, e essas pequenas faíscas, quando tocassem seu corpo iam te dar a certeza, a esnobe certeza, de que eu não te esqueceria nem tão cedo
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