12 de jul. de 2011

Encruzilhada


Espinhos, encruzilhada. Você. De novo? Sinto de repente um vazio, mas tão rápido que penso não ter sentido. Acordo, durmo. Vida normal. Não te direi nada. O estômago embrulha. Corro, fecho os olhos, me entrego a outros sentimentos. Cheiro as novas rosas. Percorro um infinito distante. No final, vejo sua sombra. Vejo a minha sombra. Ela está mudada.

Creio, sorrio e sei que algo aconteceu. Mudo de opinião quase tão rápido que penso não ter sabido de nada. Pertenço às minhas emoções, causo desconforto, peço perdão, perdão pelo quê?
Os espinhos estão na minha cama, não posso me deitar sem antes ter um ferimento. Corro de novo, sem ter repouso fixo. E só paro, bem cansada naquele mesmo paradeiro de antes. Agora segura novamente. Penso não ter visto nenhum espinho. Será que houve mesmo algum?

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