21 de jun. de 2011

A beleza aparece quando a gente está feliz.
Mas, se um dia você me chamar e eu não ouvir, vem correndo ao meu encontro. Talvez eu esteja precisando de você.
Não tem maquiagem no mundo que faça o olho brilhar, quando a vida está apagada.
Inveja é sua forma incompetente de me admirar.
Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.
Bem vindo a minha vida. Quanto tempo acha que consegue ficar?
Eu tenho que parar de achar que qualquer detalhe quer dizer alguma coisa ..
Não grite sua felicidade alto demais, a inveja tem sono leve.
Como não consigo ser mal, aprendi a ser irônico ;D
Você chora como se sua dor fosse sair junto com as lágrimas, as coisas mudam, mas isso não significa que elas melhorem. Não desista, o MAIOR de todos acredita em você. Poderia ser mais fácil, eu sei, mas é que eu insisto em ver coisa aonde não tem. Não sei demonstrar interesse ou pareço interessada demais, ou pareço não estar nem aí. E se um dia te chamarem de estranho, agradeça, ser estranho é ser diferente, e ser diferente é no mínimo ser especial. Estar confuso é quando sua cabeça diz uma coisa e seu coração diz outra.
Você tem que acreditar em você, acreditar que você é capaz, só assim as coisas vão começar a dar certo. Você vai desistir só porque alguém disse que você não iria conseguir?
Eu sinceramente não sei o que é pior hoje em dia; As pessoas que fingem o que são ou as que fingem o que sentem. Há pessoas que transformam o sol em uma simples mancha amarela, mais há também aqueles que fazem de uma simples mancha amarela o proprio sol.
A rosa é como a vida, cada petala uma lembrança e cada espinho uma realidade. As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mais não é por acaso que elas permanecem. Seja forte, não como o mar que tudo destroe, mais como as rochas que tudo suporta . Seja pouco mais seja você mesma, se esse pouco não serve para alguém é porque esse alguém não serve para você !
Um monte de verdades são ditas em tons de brincadeira.
Tenho saudade da minha infância. Quando as amizades não tinham diferença de cor, classe social e religião. O amor fraternal acompanhava a amizade.A solidariedade, o companheirismo,amor e amizade eram palavras de destaque.
Lembrar de quem gostamos não se torna um compromisso e sim um impulso incontrolavel chamado de Saudades .
Se a vida lhe negar um sonho, mostre a ela que você é forte o suficiente para negar uma lagrima !
Não existe amor impossivel, apenas pessoas incapazes de lutar por aquilo que chamam de amor.
E eu descubro que alem de anjo, posso ser o seu amor ... ♪
Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um efeito, mas um hábito.
Quer dizer que eu não sou mais nada pra você? ♪
Um dia eu volto e te faço o mais feliz do mundo ♪
Na vida louca é assim, parto pro tudo ou nada sem saber se volto ♪
Eu corro a 200 por hora mais se é pra te ver mais cedo eu posso ir bem mais além ♪ *-*
A vida passa tão sem graça, mais quando você ta perto fica tudo bem ♪
sempre tive um segredo pra contar, mais coragem nunca tive de falar ♪
felicidade alheia encomodou um milhão ♪
então fugir eu ja tentei, to preso num replay ♪
vai provar pra ele que merece esse amor ♪
.. e se amanhã não for nada disso cabera só a mim ♫
Não se iluda com palavra pois o que é verdadeiro agente demonstra !
Me odeio por precisar tanto de você, assim como um coração precisa de bater!
Eram vários caminhos, muitas opções. Ainda me pergunto porque escolhi você..
E quando eu penso em desistir, eu lembro o quanto foi difícil chegar até aqui ...
Ás vezes quem menos demonstra, é quem mais sente.
Ás vezes quem menos demonstra, é quem mais sente.
Amor é como elástico, o que solta primeiro machuca o outro
Sabia que todos os dias minha vida é uma luta sem você?
Pelo menos alguma coisa eu devo ter feito certo, mesmo. Porque tenho certeza que você vai lembrar de mim, ainda que não queira.
Quero aproveitar a sensação de aconchego do seu abraço, quero embolar nossos cílios, nossos dedos num beijo demorado, sentir sua respiração chamando meu nome, quero seus olhos me acariciando quando acordo e acima de tudo quero sua alma de mãos dadas com a minha.
"Não me lembro mais qual foi nosso começo,
Sei que não começamos pelo começo,
Já era amor antes de ser."
Sempre escondo o meu sorriso quando passo por você ♫
 Há algo na sua essência que me agrada, me acalma, e diverte ...

16 de jun. de 2011

O mundo gira e você, que está sobre ele nesse e em qualquer outro momento, embarca junto nesse carrossel. No entanto, como é natural de quem está a girar, você vem e vai. É tudo um grande e chato processo cíclico. Você acha que tudo que vê é novo, quando na verdade são apenas ângulos diferentes de um vídeo em eterno loop. Mas nada nem ninguém espera você terminar sua volta pra acontecer e pra agir. Enquanto você não está, o vento segue uivando, as árvores continuam a balançar e ela pode até vir a conhecer alguém que, em princípio, é bem mais interessante que você e isso vai certamente te entristecer um bocado. Por isso é que eu digo que às vezes é bom você relaxar a soltar esse guidão que te prende a um ridículo cavalo de fibra de carbono. Deixe a força centrífuga agir sobre você, lhe alçando em vôo desordenado pra fora dessa roda. Na maioria dos casos, há um lado positivo em se ver esborrachado no chão, colhendo dentes que caíram da sua boca. É positivo porque somente assim você vai ser parte daquilo que sempre via como um enorme borrão e entortava o pescoço pra entender o que era: o mundo. E você vai ser parte desse mundo, não mais mero espectador de câmeras de vigilância. Você vai, inclusive, ver que ela continua presa ao carrossel e que o cara que ela conheceu lá é, de fato, um tremendo boçal, segurando-se todo medroso naquele cavalo. Ela acha que tem as rédeas da própria vida sem perceber que está encilhada desde que nasceu, e apanhando, de relho. E você, sujo e sem dentes, vai rir muito disso tudo daqui a pouco, pode acreditar.
Você diz que não precisa de ninguém pra ser feliz. Você diz que cansou de acreditar, e de se decepcionar. Você diz, inclusive, que procurar é pros românticos bestas, pros ingênuos e pros alienados. Você se esquece que te foram dados dois braços justamente para que você tenha como carregar o escudo e a espada. Então o que é que você faz com dois escudos? E por quê essa armadura envolve teu corpo, e esse muro envolve tua casa?
Saia para caminhar comigo e sinta o peso dos seus dois escudos. Tente equilibrar-se, lutando contra o forte vento que te quer levar com ele para onde quer que seja. Eu caminhei por tanto tempo com escudos iguais aos teus que, hoje, livre, meus passos são (des)cuidadosamente rápidos. Eu demorei, mas consegui me despir da armadura e me desprover dos escudos. Hoje eu aposto comigo mesmo quantos passos eu consigo dar com os olhos fechados. Isso me instiga.
Na verdade, eu adoraria, de olhos fechados, me espatifar contra o teu muro. Já tentei uma vez, sim, aquela vez em que tomei uma rasteira. Mas vou tentar denovo e denovo, até que teu sono seja abruptamente interrompido pelo quebrar de meus ossos. E não vai ser só a sua armadura que eu vou tirar.
Eu nunca digo que vou mudar. Eu nunca mudei, e não foi porque eu não quis. É simplesmente porque esse sou eu, e qualquer esforço em não me ser seria, por si só, uma traição. Mesmo que pudesse voltar no tempo, mesmo que pudesse fazer tudo de novo, todas as desventuras que vivi levar-me-iam ao mesmo agora. E eu jamais estive tão apegado ao presente. Jamais estive tão alerta, tão atento, tão sedento pela luz do sol e, principalmente, por essa não-luz da noite, que a muitos assombra e, a mim, inspira. Eu vejo em cada uma dessas esquinas dobradas um novo horizonte, uma nova página para escrever com meus desastrados passos. Quando deito na cama para ler o livro dos meus dias, invariavelmente encontro nas minhas frases sem concordância os maiores acertos. E foi escrevendo um desses parágrafos rasurados que te vi errando também. Mas tinhas a capacidade de escrever sem olhar pras mãos. Olhavas pra mim, do outro canto daquela sala. No entanto, com hercúleo esforço, superei minha curiosidade e todos os meus mais primitivos instintos, para conseguir esperar o forte, intenso e último toque que a tua caneta deu naquela folha branca. Então eu comecei a escrever compulsivamente, extrapolando os limites do papel, riscando mesas, sofás, tapetes, inclusive o chão, até que minha caneta alcançou o teu papel. A página está totalmente em branco, e podemos escrever nela o que quisermos.
Sobre a verdade.

Quando parece mentira, é porque é verdade. Os filmes, os livros e as músicas são fruto da imaginação humana, retratos de realidades criadas dentro da nossa cabeça, simulações às vezes utópicas da vida 'como deveria ser'. Pensando assim, a gente se acostuma a achar que, para sermos felizes, temos que aceitar essas mentiras e fazê-las verdades genuínas. Os mais sabidos, inclusive, dão-se por satisfeitos ao resignarem-se com a idéia de que a ignorância é pré-requisito pra felicidade e que, como 'seres superiores' que são, não se vêem passíveis de serem acometidos por esse sentimento, mesmo sabendo que ele está por aí, em todo lugar.

Está nos filmes, nos livros e nas músicas, mas não está dentro de nós. A gente lê e relê mil vezes, assiste, grava e revê, ouve a música em volumes ensurdecedores na vã tentativa de capturar esse sentimento, nem que seja por alguns segundos, nem que seja só um pouquinho. E quando parecemos estar sentindo, nosso mecanismo de auto-defesa programa-se para fazer com que a gente ache que tudo aquilo não passa de um placebo para uma doença da alma. Uma doença sem cura.

Aí, há uns 4 ou 5 meses atrás, eu, que sempre fui sabido, cético e conformado com a finitude do amor, com os limites do que se sente e ávido defensor do individualismo, vi tudo mudar perante os meus olhos. E não estava na TV, no papel, nem no meu aparelho de som. E, definitivamente, não é de mentira. Tão verdade é que hoje eu vejo tudo diferente, pois não tenho mais cortinas na frente dos olhos.

Hoje eu vejo que os filmes, os livros e as músicas não estão aí por acaso. Eles são manifestações concretas de momentos em que o homem conectou-se com o divino, que paira no ar, mas é invisível aos olhos. São fragmentos de pequenos milagres operados por mãos trêmulas, imperfeitas e pecadoras. São imagens de um destino do qual a gente precisa estar em constante procura, até o fim dos nossos dias.

Digo isso porque eu encontrei o meu.
Que ar é esse que eu respiro que não é teu também?
Que roupa é essa, que não fui eu quem escolheu?
Que silêncio é esse, que não é cessado pela tua voz?
Que espaço é esse na minha cama, junto com aqueles cobertores emaranhados?
Que sorriso é esse, que, no momento, só posso ver através dessa foto?
Quem sou eu, se não estou com você?

O que eu posso dizer é que sempre procurei por isso, sempre esperei por isso, sempre escrevi sobre isso, sem saber o que era. E somente eu sei quanto tempo levei pra te encontrar. E hoje tenho você aqui, comigo.
Que as duas-voltas-e-meia da minha chave sempre encontrem no teu peito o mesmo intenso e inédito sentimento que me fez abrir todos esses precedentes. Eu fecho os olhos e encontro no amanhã nada menos do que a crescente proximidade do teu retorno. E somente as paredes da minha casa são testemunhas do meu sorriso.
Eu realmente gostaria de fazer sentido. Consigo ver perfeitamente o estranhamento que causo em algumas pessoas. Essa intensidade desmedida choca, e gera dúvidas acerca da autenticidade de tudo que eu sinto. Mas eu sinto. E sinto muito, tanto que chega a parecer que é mentira, encenação, que eu não sinto absolutamente nada. É como um vício, como se eu estivesse sempre procurando um motivo pra sair da normalidade, do stand by, pra transcender a vida comum e os sentimentos amenos. É como se eu me forçasse a apaixonar-me toda semana, e sempre por um novo alguém. Eu chego ao cúmulo de quase-inventar histórias, quando encontro dificuldade em vivê-las de verdade. Mas eu as invento de forma tão convincente que a maioria delas se transcreve na minha vida, nos meus dias. Eu realmente gostaria de ser compreendido. Isso me leva a concluir que somos realmente capazes de viver as histórias que inventamos, mas não como o lunático que crê ser Napoleão Bonaparte. É que com alguma insistência, um pouco de prática e um punhado de sorte, eu fui capaz de te trazer pra minha história, que acabei de começar a escrever. Você nem sabe que faz parte dela, que age conforme regem as linhas que eu escrevo, mas você já foi escalada pro seu papel, e ele é de protagonista.
Eu realmente gostaria que você acreditasse em mim.
Cabe a mim viver essa história, de forma tão fiel que mentira e verdade se fundam em uma narrativa com início, meio, e um fim, cujo decreto cabe à minha caneta. Cabe a você deixar-se ser escrita, e eu tenho muita coisa pra contar. E não precisa dizer que eu não te conheço, que isso não faz sentido, que eu estou enlouquecendo. Eu sei muito bem disso. Sei que os diagnósticos possíveis sao muitos e que os prováveis são alguns, mas meu médico sou eu mesmo e eu acabo de receber alta.
Eu realmente gostaria.
Posso parecer feito de certezas, quando, na verdade, não passo de um homem cheio de dúvidas. Mas são essas dúvidas que me guiam atrás de respostas. E o que eu digo aqui, eu aprendi durante essas buscas infindáveis. Quantas vezes acabei encontrando uma pergunta ainda mais inquietante, quando tudo o que eu queria era uma resposta curta e certeira. Não há. Nunca houve. Algumas delas o espelho me conta, quanto a outras, me dá somente dicas confusas. E tem também aquelas que são tão complicadas que eu nem sei por onde começar a perguntar. E é por não ter respostas para tudo que eu acabo escrevendo pra mim mesmo essas perguntas. Um dia eu vou saber responder. E vou escrever na minha alma, para que todos leiam por detrás dos meus olhos.
Nem tudo é como a gente quer. No entanto, isso não quer dizer que não é tudo que precisamos. Muitas vezes, essas coisas que a vida nos coloca pelo caminho são bem melhores do que a gente esperava. Veja bem, a hora mais bonita do dia é aquela em que o céu fica vermelho, e não azul. As mais belas noites são aquelas poucas em que a lua pega emprestada quase toda a luz do sol e a gente não precisa de lanterna pra caminhar. Exemplos não me faltam: a gente só ama o frio porque pode se envolver em mil casacos e cobertores, bem como agradecemos pelo escaldante sol de verão somente após mergulharmos num mar gelado. Eu posso não ser o que tu esperavas, mas a gente não escolhe o que quer sonhar quando coloca a cabeça no travesseiro. E que atire a primeira pedra quem não gosta de sonhar aqui. Eu posso não ser o que tudo que tu precisavas, mas a gente vive e morre sem saber do que realmente precisamos. Eu posso não bastar. Então que baste o amor.
Eu posso não ser um monte de coisas, mas tenho certeza de tudo aquilo que sou: um céu vermelho, uma noite de lua cheia, um cobertor e um banho de mar, e tudo o mais que tu quiseres viver junto de mim.
Não é do tipo de coisa que tu encontras no chão. É ela que te encontra, e quase sempre é quando tu estás no fundo do poço, procurando um buraco ainda mais escuro e longínquo pra ecoar teus gritos.
Também não é do tipo de coisa que tu podes procurar até encontrar. Normalmente é ela que te encontra quando já estavas cansado de tanto procurar. São muitos cantos, muitos corredores e a gente passa a nossa vida perdido em largas avenidas. Pode-se dizer, também, que não é do tipo de coisa imprescindível na vida. No entanto, quando a gente encontra, ficamos perguntanto a nós mesmos como é que conseguimos viver tanto tempo sem. Não é do tipo de coisa perfeita. Longe disso. Mas tu vais encontrar sublime beleza nos seus mais profundos defeitos. E ela vai perceber todos os teus assim que cruzar o olhar contigo. Não é nada disso. Mas o que é, eu também não sei.
Impressionante a capacidade que pessoas aleatórias têm - de ser "a melhor pessoa de todos os tempos". Todo dia, andando pela rua, eu me deparo com uma pessoa que eu nunca vi na vida e penso: "eu preciso conhecer essa guria", "ela é a melhor pessoa do mundo". E vale salientar que eu não me prendo apenas à beleza física, ou na escolha das roupas, nem mesmo naquele mais-puro-charme, quando penso nisso. É uma questão de vibrações. E eu falo de "vibrações" no sentido menos hippie da palavra. É como se vibrássemos em freqüências semelhantes. É como se eu mandasse sinais, códigos, para todos os lados, e esses códigos coincidissem com os dela. Se ela é mal-educada, não sei. Burra? Não sei! Tem mau hálito? Como saber, se eu nem conversei com ela? "E por quê eu não cheguei e falei?" - me pergunto, em "Depois de Voltar". A resposta me vem à cabeça antes mesmo de colocar a interrogação no final do verso. É que eu não poderia suportar o fato de saber que essa pessoa não é a melhor pessoa do mundo. Eu não gostaria nem um pouco de saber que trata-se de uma pessoa comum, cheia de defeitos e características que eu possa vir a detestar. Eu não quero que ela seja desse mundo.
Então eu prefiro me agarrar a esses poucos minutos em que eu fico imagino. Eu penso que aquele olhar meio perdido, que lembra muito o meu, não é uma coincidência. Eu penso que ela só não me viu porque, assim como eu, está com a cabeça nas nuvens e, de lá, manda sinais, também para todos os lados. E é assim que eu me apaixono, meus caros, mesmo que seja por um punhado de minutos. Todo dia é assim. No entanto, se existe alguma coisa que me motiva a sempre sair na rua e mandar esses sinais sem destinatário, é o fato de eu acreditar nas coincidências absurdas que se escondem por detrás de todas essas esquinas. De alguma forma, lá no fundo, eu sei que vou tropeçar em ti, mais cedo ou mais tarde. Sei que não vai haver distração capaz de tirar o teu olhar do caminho do meu. Algo vai acontecer, e os nossos sinais vão se coincidir, vamos colidir de forma tão violenta que a nossa vibração vai ser uma só. Vamos ressonar, pra todo mundo ouvir e voltar a acreditar que as "melhores pessoas do mundo", de fato, existem. Aí eu virei aqui pra contar que o destino realmente existe, e que muitas das nossas melhores histórias são escritas a quatro mãos, de olhos fechados, e sem revisão ortográfica.
Quando eu digo que o futuro é agora, quero dizer que o final dessa história depende do começo, da primeira linha, da primeira palavra. É por isso que eu pego a caneta pra escrever os meus dias nas calçadas, nas marquises, vitrines e paredes. É por isso que eu vou vagar sem rumo, sem mapa, por essas ruas, seja de São Paulo, ou de qualquer outro lugar do universo. É porque eu tenho certeza de que, um dia, eu vou tropeçar em ti, mesmo que tu ainda não exista. Mesmo que tu sejas uma utopia, uma ilusão que eu criei na minha cabeça. Mesmo que tu não passes de uma paixão-de-5-minutos. Mesmo que, para isso, eu tenha que esquecer como é que se volta pra casa.
A gente inventa problemas, quando eles não existem. É que dói mais do que chorar o dia todo, ser feito de sorrisos. Não sou feito de sorrisos. Eles são arremessados de todos os lados contra mim, os vejo a me atingir, desvio, fujo, cubro-me, mas muitos prendem-se às minhas roupas, como velcro. Ao meu redor vejo gente adimirando todos esses sorrisos, sem, ao menos, ver que minha boca não estampa dente algum. São todos meus? São todos sinceros? Há motivo suficiente neles? Estou sempre a procurar respostas, mesmo sabendo que cada nova resolução acaba gerando uma pergunta ainda mais difícil de responder. Eu só queria desligar o meu radar, por uns dias. É, acho que tá começando a ficar difícil. Passei de fase.
Você diz que não precisa de ninguém pra ser feliz. Você diz que cansou de acreditar, e de se decepcionar. Você diz, inclusive, que procurar é pros românticos bestas, pros ingênuos e pros alienados. Você se esquece que te foram dados dois braços justamente para que você tenha como carregar o escudo e a espada. Então o que é que você faz com dois escudos? E por quê essa armadura envolve teu corpo, e esse muro envolve tua casa?
Saia para caminhar comigo e sinta o peso dos seus dois escudos. Tente equilibrar-se, lutando contra o forte vento que te quer levar com ele para onde quer que seja. Eu caminhei por tanto tempo com escudos iguais aos teus que, hoje, livre, meus passos são (des)cuidadosamente rápidos. Eu demorei, mas consegui me despir da armadura e me desprover dos escudos. Hoje eu aposto comigo mesmo quantos passos eu consigo dar com os olhos fechados. Isso me instiga. Na verdade, eu adoraria, de olhos fechados, me espatifar contra o teu muro. Já tentei uma vez, sim, aquela vez em que tomei uma rasteira. Mas vou tentar denovo e denovo, até que teu sono seja abruptamente interrompido pelo quebrar de meus ossos. E não vai ser só a sua armadura que eu vou tirar.
É intensa a vida de quem corre na chuva, sem desviar das poças d'água. É imprevisível, a vida de quem caminha sem medo de escorregar, de olhos fixos no horizonte, desatento às pedras no chão.
Os tombos viram cicatrizes e, em seus pontos recém costurados, se pode ler uma porção de coisas. E entre "não faça isso" e "faça aquilo", a gente passa a caminhar por estradas cada vez mais estreitas, quase claustrofóbicas. São tantas as lições que a vida nos dá, que, por vezes, vemos nosso mundo se restringir a minúsculos cubículos cercados por instransponíveis muralhas. Assim a gente pára de caminhar, e passamos a viver em um eterno ciclo repetitivo.
E é quando essa situação se transforma numa chaga insuportável, a gente apalpa as próprias costas e descobre que somos dotados de asas. Lá de cima, a gente pode acompanhar todos os caminhos que deixamos de percorrer, por medo de colecionar novas - e mais doloridas - cicatrizes. Tomados pelo arrependimento, descobrimos que nossa estrada não é de duas mãos.
Saudade se manifesta de forma física. Saudade dói, coça, por vezes arde, oras chega a ferir. Vontade de ter acesso às gravações de cada uma das câmeras de vigilância que têm a felicidade de captar a tua presença. Vontade de ser flagrado contigo, sem nem sombra do medo de mostrar os dentes para o ar. Que seja de verdade, mas que não deixe de ser. Minha certeza.
Ás vezes, eu chego o mais próximo possível da certeza de que esse monte de coisas que eu tenho pra te dizer são, na verdade, nada. É que boa parte das minhas ações acabam por dizer tantas coisas, que as palavras que saem da minha boca acabam por tornar-se meros coadjuvantes nessa silenciosa conversa que a gente tem, mesmo quando distantes um do outro. Ás vezes eu chego o mais próximo possível da certeza de que esse monte de coisas que eu faço por você significam, na verdade, nada. É que essas palavras que eu despejo aqui acabam por dizer tantas coisas, que as minhas ações acabam por tornar-se meras coadjuvantes, nessa barulhenta gritaria de palavras que a gente faz, mesmo quando rabiscamos sobre o mesmo guardanapo.
Existem sentimentos e sensações que não viajam com a gente. Tem saudade que vai junto com o avião, tem paixão que não solta do chão do apartamento, tem ansiedade que fica na parede do nosso quarto.
Éxistem sentimentos e sensações que a gente precisa despachar no momento do check-in, para pegar só na volta. Afinal, nada pode ser mais perigoso do que levar tristeza, angústia ou qualquer outro sentimento negativo na bagagem de mão.
Existem sentimentos e sensações que eu deixo em casa. Deixo problemas para serem resolvidos amanhã, próxima semana, próximo ano, ou nunca. Com o tempo, aprendi que, assim como existem histórias que ficam restritas a um dia, um mês, uma cidade, existem também aquelas outras que teimam em se esconder nos nossos bolsos, quando a gente menos imagina.
E foi procurando moedas no bolso que encontrei o que eu achava ter deixado em São Paulo, em Porto Alegre, em qualquer outro lugar, menos aqui. Faz parte de mim, e não há como se livrar.
Por muito tempo você acreditou que viveria o resto dos seus dias sem jamais voltar a cruzar o meu caminho. No entanto, ecoa pelo ar e chega aos teus ouvidos a minha voz e minha figura te ocupa o fundo dos olhos, seja qual for o lado que você esteja a olhar. É o tempo fazendo a justiça que eu tive preguiça de lutar para obter. É o dia-após-o-outro, é o aqui-se-faz-aqui-se-paga em dose pura e concentrada, vagando pelas tuas veias, te matando aos poucos. É cada aresta de cada letra de cada frase que eu escrevo te cortando a pele como uma navalha cega. É a imagem, o som e a sensação da angústia e da dor. É o tormento causado pela lembrança que hoje bate à sua porta. Oi.
Desligue o rádio e a TV. Eu vou estar no seu programa favorito.
É. Tem sido surreal, às vezes angustiante e, ao mesmo tempo, magnífico, viver os meus dias. Só me assusta o fato de que um dia minhas sinapses ficarão lentas demais e eu vou começar a perder essas memórias. Não posso esquecer de tudo isso. Este coração que tu levaste praí é o meu. Traz de volta, por favor.
Estou aqui com o teu.
Muitas coisas mudaram.
Nada mudou.
O meu eu atual, assim como o eu de tempos atrás, esquiva-se de comparações e brada a todos os presentes, mesmo sem o uso de palavras, que evoluiu, que cresceu, que amadureceu. Uma meia-dúzia de alterações superficiais e essa fina e delicada carcaça de adulto que me reveste não são o bastante para que eu me prive de ser quem eu realmente sou. Eu sou aquele por detrás da carcaça. É fina, é leve, mas é pesada o suficiente para que às vezes eu me veja na obrigação de deixá-la de lado para respirar um pouco de ar puro. E há 8, 9, 15 anos atrás, tudo era exatamente igual. Mudou apenas o cenário, a circunstância e a intensidade com que eu sinto isso. Hoje sou capaz de sentir mais, e não sei até que ponto isso pode ser bom, ou até mesmo, saudável. Eu pensava sobre as mesmas coisas, da mesma forma, com o mesmo negativismo perene que sempre andou de mãos dadas com minha alegria exfusiante que distrai a maioria. Tudo mudou sem nada mudar. Muito mudei sem nada mudar. E isso nunca foi tão óbvio como agora.
Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada centímetro do teu sorriso que me dá vontade de chutar a porta que dá pra rua e sair correndo, sem saber onde fica a minha casa. Há algo que me priva de usar todas as artimanhas que eu colecionei, que me faz esquecer todas as minhas frases de efeito e que faz com que tudo que eu faça/diga pareça de uma imbecilidade infantil.
Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada palavra que tu me apontas, que sopra em meu ar essas bolhas de sabão. A trajetória dessas pequenas bolsas de ar é tão imprevisível, tão frágil, que eu fico com medo de tocá-las. E são tantas, essas bolhas, que eu não sei atrás de qual delas eu vou correr. Aí eu fico parado, te não-ouvindo, te não-olhando e, sempre, invariavelmente, não sorrindo.
Eu fico sem saber o que fazer.
A gente não se encontrou. A gente se colidiu. Somos um trágico e monumental acidente de trânsito onde tudo faz sentido. Cada barra de aço retorcido que me cutuca por dentro os pulmões quando estou apenas tentando respirar parece ter lá sido colocada por divina providência. O fogo, que encontra uma nova poça de combustível a todo momento, exibe aos transeuntes e curiosos fagulhas de todas as cores, em explosões na forma de cogumelos.
Somos o choque. Somos a tragédia, mas sabemos que sem o outro somos meras ruas vazias. Vazias e paralelas.
De repente você vê que aprendeu várias coisas. Mas não foi de repente, foi aos poucos. "De repente" não quer dizer que você aprendeu rápido. Quer dizer que você não percebe que está aprendendo, até que aprende.
Você olha pra suas fotos antigas e não consegue se enxergar. Você lembra de frases ditas e atitudes tomadas e as trata como se fossem de um outro alguém. Você aprende que não há amor que não acabe, doença que não se cure, não há estrada sem fim. O caminho, sim, é sem fim. Basta torcer para estar percorrendo o caminho certo. Basta perceber que o seu caminho é errado e esperar pelo próximo retorno. É uma estrada de duas mãos.
De repente, você se sente cansado de tanto aprender quando, na verdade, você está é cansado de estar rodeando de gente que não aprendeu porra nenhuma. Não te preocupa. Todos aprendem, cada um a seu tempo. O problema é que alguns demoram tanto que acabam morrendo antes da primeira aula.
Talvez você tenha aprendido mais que eu, ou até menos, ou então aprendido coisas diferentes, ou matado todas as tuas aulas mais importantes. Não sei mesmo, mas minha única certeza é que eu não concordo com uma vírgula do que você diz.
Por muitos dias, pensei em trocar o meu nome. Acreditava ter havido algum engano durante o meu batismo. "Eu me chamo Angústia" - pensava. Não via sentido em ser chamado de Luz, pois tudo que eu perseguia era a sombra de algo que jamais esteve lá. Acredite, é impossível procurar algo que a gente não sabe o que é. Eu parei de procurar, e te vi sentada ao meu lado na fila de espera por alguma coisa qualquer. Eu procurava alguma coisa que justificasse todas essas palavras que eu cuspo em todas as direções, sobre uma vida que eu sonhava viver. Nada foi em vão. Hoje sei que nem a mais profunda escuridão vai me impedir de enxergar teu rosto, mesmo com os olhos fechados.
É como poeira estelar.
São apenas grânulos de um elemento qualquer, mas têm um valor especial para quem sabe de onde é que veio. Eu não sei de onde tu vieste, mas sei que este plano físico é apenas mais um dos teus estágios, e eu posso muito bem vir a ser uma mera fase no teu jogo. Me passam pela cabeça as mais absurdas hipóteses sobre os teus feitos nesses muitos lugares que desconheço, mas pensamentos tão vãos como esses se acabam quando vejo o que tu fazes aqui no meu peito toda vez que te vejo.
Quem sabe não me trazes um punhado de peças a cada visita, afim de que eu monte sozinho a minha nave. Jamais para te acompanhar como um sentinela, mas sim para te visitar em sonhos de realidade.
Um passeio nas estrelas, e pegadas de poeira cósmica no meu carpete. É tudo de que preciso. E preciso para agora
É como poeira estelar.
São apenas grânulos de um elemento qualquer, mas têm um valor especial para quem sabe de onde é que veio. Eu não sei de onde tu vieste, mas sei que este plano físico é apenas mais um dos teus estágios, e eu posso muito bem vir a ser uma mera fase no teu jogo. Me passam pela cabeça as mais absurdas hipóteses sobre os teus feitos nesses muitos lugares que desconheço, mas pensamentos tão vãos como esses se acabam quando vejo o que tu fazes aqui no meu peito toda vez que te vejo.
Quem sabe não me trazes um punhado de peças a cada visita, afim de que eu monte sozinho a minha nave. Jamais para te acompanhar como um sentinela, mas sim para te visitar em sonhos de realidade.
Um passeio nas estrelas, e pegadas de poeira cósmica no meu carpete. É tudo de que preciso. E preciso para agora
Existem sentimentos que nos levam a fazer coisas inacreditáveis, inimagináveis e até, por vezes, patéticas. Colocam à prova nossas convicções, nossa capacidade de suportar a dor, a pressão e a angústia, só para deixar bem claro que somos bem maiores do que um dia achamos ser. Assim a gente olha pra trás e vê o quão longe chegamos. Tem coisas que simplesmente não devem ser explicadas, mas que, às vezes, dão vontade de explicar.
Existe alguém em mim que quer falar tudo que acha que sente. Quer dizer que faz qualquer coisa pra te ter ao lado todo dia à noite. Esse alguém te quer. Existe alguém que duvida. Duvida do que tu sentes e, justamente por isso, não diz o que sente. Ele não diz, e te faz achar que ele não sente nada por ti. Esse alguém te gosta muito. Existe também alguém que ferve. Alguém que ignora todo o sentimento, pois espera a cada esquina por algo melhor, algo que nunca aparece e que o faz permanecer nessa incessante busca. Esse alguém não vive sem ti.

Sobre a saudade.

Saudade não é o que a gente sente quando a pessoa vai embora. Seria muito simples acenar um 'tchau' e contentar-se com as memórias, com o passado. Saudade não é ausência. É a presença, é tentar viver no presente. É a cama ainda desarrumada, o par de copos ao lado da garrafa de vinho, é a escova de dentes ao lado da sua. Saudades são todas as coisas que estão lá para nos dizer que não, a pessoa não foi embora. Muito pelo contrário: ela ficou, e de lá não sai. A ausência ocupa espaço, ocupa tempo, ocupa a cabeça, até demais. E faz com que a gente invente coisas, nos leva para tão próximo da total loucura quanto é permitido, para alguém em cujo prontuário se lê "sadio". Ela faz a gente realmente acreditar que enlouquecemos. Ela nos deixa de cama, mesmo quando estamos fazendo todas as coisas do mundo. Todas e ao mesmo tempo. É o transtorno intermitente e perene de implorar por 'um pouco mais'.
'Saudade não é olhar pro lado e dizer "se foi". É olhar pro lado e perguntar "cadê?".
O pior de fugir de si mesmo, é que cedo ou tarde, você se encontra. E quando se encontra, percebe que aquilo que você deveria estar correndo atrás acabou de ser encontrado. Por outro alguém.
E, isso sim, é triste.
Existem duas pessoas em mim.
O que eu faço e o que eu sou. São pessoas diferentes que, aos olhos de muitos, são absolutamente iguais. No entanto, tamanha semelhança não justifica tanta confusão. Caixas cheias, contendo toneladas de decepções são empilhadas a cada vez que o que eu faço entra em conflito com o que eu sou. E não há como juntar as pessoas em uma. São almas feitas para serem somadas, não subtraídas. Se houvesse algum jeito de fazê-lo, os verbos SER e FAZER seriam um só, com o mesmo significado. Portanto, não confunda.. Não confunda!
Não me venha com saudades, é o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil. Quando não se tem mais o tangível, o "tocável", a gente sente saudade. Ingenuidade. Eu não sinto saudade, pois me apego a histórias, ações e a fisionomias. E não tem como sentir saudade dessas coisas. Eu levo tudo isso comigo. Pra sempre.     Acomodo minha cabeça em qualquer travesseiro e fecho os olhos. O interior de minhas pálpebras me serve como tela para projetar tudo isso, sempre que eu sentir falta de você.
Fica o vazio, após o tchau. Fica o fantasma, quando o concreto se vai. Ficam as marcas de poeira ao redor dos quadros e os longos fios substituindo o ar. Ficamos eu e você, aqui e aí. Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que vai e vem, alternada com uma apaixonada e obcecada psicose, que só entende quem sente, mas vai passar..
Não me venha com saudades.
É o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil. Quando não se tem mais o tangível, o "tocável", a gente sente saudade. Ingenuidade. Eu não sinto saudade, pois me apego a histórias, ações e a fisionomias. E não tem como sentir saudade dessas coisas. Eu levo tudo isso comigo. Pra sempre. Acomodo minha cabeça em qualquer travesseiro e fecho os olhos. O interior de minhas pálpebras me serve como tela para projetar tudo isso, sempre que eu sentir falta de você.
Assim, de nada adianta eu ficar gritando ao quatro cantos que o amor é importante e bla bla bla.. eu gostaria que o mundo decidisse por si só. O amor é importante, porra ! auhshasuhsa
Assim, de nada adianta eu ficar gritando ao quatro cantos que o amor é importante e bla bla bla.. eu gostaria que o mundo decidisse por si só. O amor é importante, porra ! auhshasuhsa
Quem realmente quer, age de maneira diferente
As vezes só se precisa conversar, e as pessoas não parecem entender isso.
Você toma conta do lugar onde estiver com o seu silêncio.
Precisamos aproveitar melhor o tempo, enquanto tudo ainda é novo.
Não se renda às evidências.
Não se prenda a primeira impressão
Não há nada de concreto entre nossos lábios. Só um muro de batom e frases sem fim... É que tudo se divide, todos se separam. A diferença é o temos em comum.
Holofotes nos meus olhos, cegam mais do que iluminam. Nem caiu a ficha e já caiu a ligação.
Eu acredito nas casualidades, nos encontros, nas passagens.
Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser.
Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz.
Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu.
Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei.
Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e da pra sentir.
Quero o que mais me da vontade, e quero vontade pra prosseguir.
Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.
Tudo bem.
Tudo era tão novo e já passou por mim
Como eu fui tão bobo e não vi mudar
Todo o seu jogo não foi tão ruim
Mas não tente de novo, eu não sei jogar
Escorreu no rosto o que restou de ti
Foi quando o tempo resolveu parar
"Tente me entender" foi tudo o que eu li
Nunca foi parte dos teus planos aceitar
Nunca fiz parte dos teus planos de tentar
Só me diga, me diga que não passa de mentira
Me diga, não minta que isso tudo é apenas ilusão
Me diga, que sabe o que fazer da sua vida
Me diga, mas não diga "não"
Corte os laços, desate o nó
Jogue fora os pedaços, transforme em pó
Quem sabe assim você pode lembrar;
Apague o rastro por onde passou
Porque quero fugir que você deixou
Tudo que eu não esqueço mais...
Me diga "Sim".
E quando eu gritava e gritava pra fazer o mundo ouvir
Eu escutava uma voz sussurrando para eu não desistir
"Siga a sua vontade, você já sabe aonde ir;
Não há mais nada no caminho que possa te impedir."

Eu fui embora e te deixei sonhando
Eu fiquei planejando como retornar
Eu sigo em frente, eu sigo caminhando
Eu sigo esperando a hora de voltar.